Às vezes acontece, quase sem darmos por isso, deixamos fugir o tempo e, quando finalmente regressamos, aos lugares que nos marcaram, encontramos a "casa vazia".
Andamos demasiadas vezes distraídos com outras coisas e esquecemos que à medida que os anos passam por nós, as horas começam a ter menos minutos.
Mesmo sem saber como seria o reencontro, era melhor não encontrar a "casa vazia", era melhor ouvir vozes, sentir que a vida continuava por ali...
Talvez me tivesse enganado no mês. Março começa por éme, mas não é Maio.
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
O tempo passa tão depressa que nos baralha...
ResponderEliminarUma boa semana.
Um abraço.
E cada vez passa mais depressa, Graça.
EliminarUm dia destes viajei de comboio e levei um livro para ler. Abri o livro e quando dei por ela tinha chegado ao destino, com a sensação de que lera poucos poemas (era um livro de poesia...).