Ele tinha tocado pela primeira vez uma composição da sua autoria, saída apenas da sua cabeça. Mesmo que tivesse sofrido mil e uma influências, era a sua primeira criação, com qualidade, segundo os entendidos.
Acabámos por brincar com a minha ignorância e também com a facilidade com que esta expressão podia ser transposta para outras áreas artísticas, onde se imita mais do que se cria. Sem sairmos da música falámos dos cantores de bares que cantam as canções dos outros, mas também dos outros, que se limitam a colar uma letra a uma música mais que batida, ou seja, cantam sempre a mesma canção.
Pensei também nos pintores que são capazes de se inspirar e tentar criar algo de novo, sem se limitarem a "copiar" (e eu conheço tantos "copistas"...).
Que bom que é dar "um salto no escuro e encontrar a luz"...
(Fotografia de Luís Eme - Algarve)
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