Provavelmente, foi a pensar em toda essa "grandiosidade", que a igreja viu com bons olhos a construção de um palco gigantesco, algo com a dimensão do seu mais que tudo.
O alto clero nem sequer parou para pensar, que a sociedade mudou muito, para melhor e para pior. Não é por acaso que nas últimas décadas deixaram de acontecer milagres...
Nem mesmo o bispo que diz (com uma grande lata, diga-se de passagem...), que o preço do palco "magoa", se lembrou que uma boa parte dos portugueses vivem com dificuldades, graças à inflação que se sente em todo o lado. Voltaram a ter de contar todas as moedas, grandes e pequenas, para conseguirem pagar os encargos mensais...
Curioso é ouvir o presidente do Município de Lisboa a utilizar como exemplo o "retorno" de muitos milhões das últimas Jornadas da Juventude, realizadas em Madrid, para justificar os gastos nesta iniciativa.
Quem não têm a memória curta, sabe que as organizações da Expo98 e do Euro2004, também iriam ter um retorno de milhões....
Só que a realidade é tramada... E quase vinte anos depois, algumas autarquias ainda estão a pagar o preço de terem participado nessa "feira de vaidades", que foi o Campeonato Europeu de Futebol, com a construção de estádios que nunca foram o que deviam ser...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Bom dia
ResponderEliminarFico-me apenas pelo título que diz tudo o que é mais importante.
JR
Pois diz, Joaquim...
EliminarDeixa lá os Estádios em paz ! Só não funcionam aqueles dos sítios onde os autarcas são abaixo de cão. Leiria é, foi, um bom exemplo.
ResponderEliminarParece-me que estás ligeiramente enganado, "Chevrolet".
EliminarSó os estádios dos três grandes é que não deram problemas. Até o do Braga e do Boavista (que à partida seria o que menos problemas traria, já que foi uma remodelação...) causaram problemas.
Penso que não foi só o de Leiria que esteve para ser colocado em "leilão", o de Aveiro, de Coimbra e do Algarve, também acarretaram custos quase incomportáveis para as respectivas câmaras...