Parece que não conseguimos fugir da "sina", que nos persegue há séculos, de sermos governados por gente que se limita a fingir que governa (o Costa limita-se a seguir a "cartilha"...). Há muitas teorias e muitos teóricos, que explicam o quase inexplicável (só não conseguem solucionar o problema...).
Alguns até vão buscar influências à nossa posição geográfica, na ponta mais ocidental do continente europeu.
Talvez seja por isso que se nota a tentação de ir rebuscar as palavras de Eça de Queirós, com mais de um século, embora seja provável que até existam escritos anteriores, onde também seja possível encontrar algumas das críticas que parecem continuar actuais, na nossa caracterização como povo (há até quem vá até ao Viriato, quando ainda nem existia o nosso reino, por ter ficado registado na história que ele "não se governava nem se deixava governar"...).
E depois fala-se da nossa colagem ao "terceiro mundo", com aproximações à "Latina-América". E lá vem a geografia... Se não fosse o Atlântico, estávamos logo ali ao lado...
Sempre achei esta comparação injusta, porque fomos nós e os espanhóis, maioritariamente, que povoámos todo o continente sul americano (claro que já existiam os nativos e também temos de contar com a quantidade de escravos que levámos de África para a América...).
Ou seja, se há alguém que é o "pai da criança", somos nós e os nossos vizinhos (embora estes sejam muito diferentes de nós...).
(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)
Sem comentários:
Enviar um comentário