Falámos de várias coisas que organizámos juntos, assim como dos "malefícios" de quase querermos fazer da "cultura uma indústria". Concordámos que fizemos coisas a mais, muitas vezes apenas porque sim.
Quando ela disse: «O excesso de oferta, não só nos divide, como ainda pode deitar tudo a perder», estava certa. Cansamo-nos a nós e cansamos os outros...
Todas estas coisas acabam por ser tornar quase um "vicio" e a partir de algum tempo, o prazer é substituído por outra coisa, diferente e pior. O curioso, é que só quando nos afastamos é que conseguimos perceber tudo isso.
Só comecei a pensar no assunto, quando voltei a ter os fins de semana livres, sem a obrigatoriedade de ter de ir à inauguração de uma exposição, à apresentação de um livro ou de outro projecto qualquer.
Bem dita distanciação...
(Fotografia de Luís Eme -Almada)
Concordo, sem reservas.
ResponderEliminarJá quando Virgílio escreveu 'O fortunatos nimium sua si bona norint, agricolas' o efeito opressivo das cidades se fazia sentir.
No entanto, a parolice endémica do nosso querido 'tuga' continua a fazê-lo entender que 'a cidade é que é bom' porque é lá que se encontram as 'montras' onde gosta de se exibir, e despreza quem vive no campo - familiares, até...
Tudo isto porque, à triste maneira dele, o 'tuga' quer, mesmo, é ser aquilo que considera 'feliz'.
Aflorei, há tempos, o assunto em https://mosaicosemportugues.blogspot.com/2021/04/quero-ser-feliz.html, se quiser visitar.
As coisas não são assim tão simples, o emprego existe sobretudo nas cidades, António.
EliminarO emprego e não só. Eu gosto de sítios pequenos para passar férias. Agora, para viver? Não sei. E se tiver um problema de saúde?
ResponderEliminarNem tudo é perfeito, Maria...
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