É curioso, mas os artistas mais velhos que hoje andam pelos oitentas e noventas, cresceram muito uns com os outros, partilharam muitos sonhos e projectos. Era um tempo diferente do nosso, onde o colectivo fazia sentido, até por quase todos terem um inimigo comum (o fascismo...).
Mas não era disso que eu queria falar. Uma das coisas que apareceu na conversa de ontem com a Teresa, foi a caminhada que muitos pintores fazem ao longo da sua vida. Embora ela não se quisesse, "colar", ofereceu-me os exemplos de Picasso e Pomar, que também começaram na arte figurativa e cuja evolução os levou para "caminhos" onde a cor e a forma se tornaram a sua razão de ser, e de existir, enquanto artistas.
Como contraponto, acabámos por falar de outros "pseudo-artistas", que por serem incapazes de desenhar um rosto ou um corpo, entraram logo no "descaminho" que os levou para o lado que parece mais fácil da arte: essa coisa que pode ser tudo e nada, o abstracionismo (eles nem sequer falam da cor e da forma...).
(Fotografia de Luís Eme - Algarve)
Há algumas coisas interessantes na arte contemporânea mas, para mim, os impressionistas são tudo!
ResponderEliminarTambém sou conservador na arte, Maria.
EliminarGosto do abstrato desde que veja alguma coisa nele.
ResponderEliminarAbraço
Eu também, Rosa. :)
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