A única coisa que sinto é curiosidade. Curiosidade em saber se o "peso da história" conta alguma coisa na "vida" ou "morte" dos partidos políticos. Estou a falar de um partido com quase 50 anos de existência e não de um daqueles partidos, que "aparecem" e "desaparecem" da vida política. Partidos que nunca se distanciam da imagem dos seus principais ideólogos (o PRD e Ramalho Eanes são o melhor exemplo...) nem conseguem criar uma identidade colectiva própria.
Por saber que os partidos não são pessoas, não sei até que ponto é que a sua componente social, a história e o seu sentido colectivo (teoricamente deveria ter um peso muito maior que a imagem dos seus dirigentes, mas apenas teoricamente...), ultrapassam a imagem dos seus líderes.
Mas a política é quase como o futebol, o que parecer ser, muitas vezes não é. Isso explica, por exemplo, a existência incrível de políticos com mais que "sete vidas". O caso mais gritante é Pedro Santana Lopes, o político a quem mais vezes foi anunciada a "morte política"... e que venceu recentemente as autárquicas para o Município da Figueira da Foz...
(Fotografia de Luís Eme - Alcochete)
Boa tarde
ResponderEliminarSe há espaço ou não,eis a questão, mas sempre ouvi dizer que dos fracos não reza a história.
JR
Pois, vamos ver o que acontece, Joaquim.
EliminarPedro Santana Lopes é um dandy e a Figueira ainda vive das memórias dos tempos dourados.
ResponderEliminarQuanto ao resto penso que vai ser uma luta difícil a do CDS com outros partidos a roubarem-lhe o protagonismo.
Só alguém com carisma faz renascer um partido.
Abraço
Não sei se o carisma vai chegar, Rosa. Temos de esperar para ver.
Eliminar