Por cá, temos um primeiro-ministro, que não passa de uma cópia manhosa de outro primeiro-ministro, que também achava que não devia prestar contas ao país, muito menos responder a jornalistas, escudando-se em balelas, como a de que "ainda está para nascer alguém mais sério que eu". O cromo de agora diz uma coisa parecida: "não há ninguém mais transparente que eu"...
Nas Américas existe alguém que faz lembrar os putos mimados dos recreios das escolas, que a única maneira que tinham de tentar fazer amizade, era "comprando-a". Não sabiam jogar à bola mas tinham uma, normalmente das boas. Como éramos parvos e queríamos era dar uns chutos na redondinha, fingíamos "gostar dele"...
Pois é, não se pode dizer que tudo isto aconteceu de repente, porque sempre existiram pessoas à nossa volta, cuja única religião que seguem é a do "poder e do dinheiro". O que existe nos nossos dias é mais gente que perdeu a vergonha e sente-se encorajado a pensar que "toda a terra é sua"...
Não queria falar das redes sociais, mas é impossível passar ao lado deste "mundo faz de conta", que cada vez toma mais conta do "mundo real". E dia após dia, o buraco é escavado mais fundo nestes lugares, onde parece que quase tudo é permitido... Isso explica que um "palhaço" se vanglorie de atropelar alguém, com dados que batem certo no mundo real (o onde, o quando e o porquê...), como se esta coisa de viver não passasse de um "jogo"...
Olhamos à volta e ficamos com a sensação de que não param de crescer, por cá e por lá, os "inadaptados da democracia", gente que acha que a liberdade é uma coisa só para eles, encorajando o "fantasma do salazar" a aparecer em cada vez mais portas e janelas, neste falso paraíso...
Carneiros já sei que somos, mas agora também está tudo parvo?
(Fotografia de Luís Eme - Beira Baixa)
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