Se um desses silêncios é compreensível, pelo menos para mim (o do Benfica e do Sporting em relação ao "rei do norte"...), o outro é muito mais estranho. Falo do primeiro-ministro, que tenta imitar o seu "ídolo" Cavaco, esquecendo-se que passaram trinta anos desde o tempo que este deixou de ser o chefe de Governo, e que já era criticado, por ser um político de muitas certezas e de poucas explicações.
Quando alguém é eleito para chefiar um governo, tem de dar explicações, não se pode, nem deve, remeter ao silêncio, como Montenegro fez em relação ao facto de existirem algumas dúvidas sobre as suas ligações aos negócios de família ligados ao imobiliário. Até porque quem não deve não teme...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
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