quinta-feira, fevereiro 27, 2025

Gostar da chuva é coisa de poetas e de cronistas do quotidiano...


Temos poucos dias como o de hoje, quase de chuva ininterrupta, mesmo nos piores dias de Inverno.

Sim, hoje é quase impossível andar na rua, sem molhar os pés...

Nem sequer podemos beber o café nas esplanadas, temos de olhar para quem passa do lado de dentro dos cafés...

Foi ao balcão, a saborear este liquido que faz elevar a tensão, que pensei que gostar de chuva é coisa de poetas...

Acrescento um quase a esta coisa da chuva ser inspiradora para os poetas e os cronistas do quotidiano. Sei que o grande José Gomes Ferreira e a minha querida Maria Judite (de Carvalho) devem ter escrito coisas bonitas sobre essa coisa pouco agradável de andar de chapéu de chuva aberto pelas ruas. Mas como sabemos, especialmente nestes tempos estranhos, há "malucos" para tudo...

Felizmente, o Inverno do nosso país até permite que deixemos o chapéu de chuva em casa e aproveitemos as várias abertas, tal como a protecção das muitas varandas das avenidas, para conseguirmos ir andando até ao nosso destino, passando quase pelos intervalos dos pingos da chuva.

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


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