Sinto que cada vez mais se desconfia da generosidade e da bondade do outro, do desconhecido que é capaz de ajudar alguém, sem esperar nada em troca. Algo que os ditos não querem, nem "conseguem" fazer.
Para eles não há mundo "sem retorno directo", ou seja tudo o que se faz tem um qualquer objectivo.
Ainda não percebi se é um problema do coração ou da alma.
Já senti essa desconfiança, mais que uma vez, mesmo assim não consigo ser indiferente. Pois é, há automatismos que não consigo controlar, mesmo sem andar por aí armado em "escuteiro", a fazer a boa acção diária...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
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