Talvez seja mais uma dessas coisas que nascem e ficam para sempre connosco, e das quais até me me orgulho.
Uma das coisas que tentei passar aos meus filhos, foi um traço definidor do pai, muito simples e não menos importante, que nos foi transmitido através de palavras e actos ao longo da sua vida, de que: "ninguém é mais nem menos que nós".
Pensei nisso hoje, depois de ser atendido de uma forma estúpida, e perceber, que o facto de não me calar, iria fazer com que "pagasse com juros este meu atrevimento". E de facto assim, aconteceu, o que poderia ser resolvido em 10 minutos demorou 60... E apenas para me mostrarem "quem é que mandava ali".
Fui salvo por uma Beatriz, que embora fosse uma pessoa normal, tinha quase ar de "anjo", no meio de todos aqueles "belzebus", apostados em dificultar a vida dos outros...
Já escrevi mais que uma vez sobre todos estes "dificultadores", que adoram tornar o fácil difícil, e que parecem estar sempre em maioria nos lugares de atendimento público (não comprei nenhum pneu, a fotografia é apenas irónica, como outras que publico aqui). São quase uma "praga"...
Claro que, também sei que já não vou mudar, depois dos sessenta. Até por ser mais forte do que eu, esta coisa de "não conseguir respeitar quem não me respeita"...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
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