«A Alice foi a única pessoas que quis saber porque tinha vindo para o Alentejo, contrariando a corrente habitual, que leva quase toda a gente para a Capital e arredores.
Quando lhe disse que vim para o Alentejo
porque li num livro que os desertos são bons para recomeçar, ela sorriu.
Não lhe expliquei o quanto precisava de
uma outra vida, nem tão pouco que o espelho tinha sido bom conselheiro. Quando
vi o meu reflexo, senti que com trinta e quatro anos, ainda estava a tempo de
tudo. Esse momento fora decisivo para me decidir a escapar para o Sul, onde
mantinha raízes, e mais importante, um porto de abrigo.»
A fotografia é de Anton Corjbin.
por vezes é preciso...e só nós sabemos...de nós...
ResponderEliminarabraço apertado.
:)
sim.
ResponderEliminare hoje parece que tudo tem prazo de validade, Piedade...
O Alentejo parece ser porto de abrigo para muita gente.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
porto de abrigo e porta de saída, Elvira. :)
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