«Ainda não tinha
descoberto as palavras escritas e mesmo assim, na minha família toda a gente
contava histórias. E o curioso é que toda a gente queria contar as melhores
histórias.
Recordo-me de irem
chamar o avô a casa como se fosse um cantor ou um músico, essencial para animar
as noites frias do inverno, aquecidas com a aguardente caseira do tio Figueira.
O velho Freitas dizia
que o mal foi a família ter ido à escola. Aprenderam outras coisas e perderam
aquela magia, desaprenderam as histórias que passavam de boca em boca entre avós,
filhos, netos, tios e primos. Mas também ele quis sentir o fascínio das palavras escritas e lidas...»
A fotografia é de Artur Pastor.
pois era, os velhos contadores de histórias.
ResponderEliminartão interessante!
beijinho
:)
Ainda existemem por aí, devem ter é menos ouvintes, Piedade.
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