O primeiro foi feito por um amigo das culturas preocupado com o rumo das colectividades de Almada, especialmente com a nossa Incrível. Não fui capaz de o descansar, porque estes tempos transportam demasiadas incertezas, nas grandes e nas pequenas coisas das nossas vidas.
O segundo telefonema foi feito por outro amigo, que me confidenciou o final de uma colaboração de quase duas décadas, com um jornal regional, do qual nunca recebeu um euro. Fiquei a pensar que só uma pessoa desprovida de qualquer saber jornalístico, era capaz de dispensar o autor de uma crónica semanal, que era autêntico serviço público (e de borla...).
É preciso termos esperança. É preciso continuarmos a sonhar que amanhã pode ser melhor que hoje, mesmo sabendo que o mundo não vai deixar de ser injusto...
(Fotografia de Luís Eme - Porto)
Sem comentários:
Enviar um comentário