Comecei a ler hoje "Cemitério dos Desejos", um romance do filósofo José Gil, publicado em 1990. A descoberta deste livro na Biblioteca da Incrível foi um mero acaso, até porque eu nem sequer sabia que José Gil escrevia ficção...
O mais curioso foi a vontade que senti de escrever, logo nas primeiras páginas. As ideias surgiram quase de rompante e até um título (para pelo menos um conto...), preso à grande aventura que é entrarmos numa cidade gigante, de carro, sem a conhecermos minimamente. Lembrei-me das ruas de Lisboa de sentido único, que tantas vezes nos afastam dos lugares para onde queremos ir...
E lá enchi duas páginas de um dos meus "cadernos de ideias".
É sempre bom encontrar livros que querem falar connosco e são capazes de nos encher a cabeça de ideias. Ideias que na maior parte das vezes nem têm nada a ver com a sua história (com alguns filmes passa-se a mesma coisa...). Outro aspecto não menos curioso, é este elo de ligação não estar necessariamente ligado com a sua qualidade literária...
(Óleo de Marcel Duchamp)
Ultimamente, não tenho lido nada que não sejam os livros impostos pelos professores. Às vezes, gostava que os dias tivessem pelo menos 30 horas.
ResponderEliminarE entretanto continuo à espera do livro que tal livro que trás na cabeça, há uns dois anos.
E tenho andado por aqui todos os dias. Com dificuldade em comentar os temas, saio sem deixar rasto.
Um abraço
Dava jeito, Elvira, mais umas horitas.:)
EliminarE que as palavras sejam e venham certas....
ResponderEliminarabç
São, pelo menos no momento, Margoh. :)
EliminarAcho que todos os livros ou textos soltos tentam falar connosco, mas nem todos os que os ouvem têm a capacidade ou condão de assimilar as suas falas,fazerem delas outras conversas, introduzindo-lhes as suas próprias vivências.
ResponderEliminarSe o Luís, já encheu duas páginas do seu caderno, fico à espera que venha falar connosco. A nossa receptividade será tão mais aberta, quanto mais simples for o diálogo!!
Um abraço.
Janita
Sim, todos os livros tentam falar connosco mas nem sempre conseguem, Janita, por essas razões.:)
EliminarÉ bom encontrar um livro... e viajar, quantas vezes voar...
ResponderEliminarÉ o melhor dos livros, Mixtu, levarem-nos de viagem. :)
Eliminarboa dica :)
ResponderEliminarFoi uma surpresa, Laura. :)
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