Talvez algumas pessoas possam fazer da "falta a encontros" quase uma profissão. Talvez.
Outras, quase nunca faltam, mesmo aqueles encontros onde não apetece estar.
Foi o aconteceu à Rita, quando me ligou a meio da manhã. Perguntou-me onde estava. Estávamos separados pelo rio e pouco mais.
Foi ela que apanhou o cacilheiro e me levou de viagem pelo Ginjal fora. Precisava de me contar uma coisa. Aliás, duas.
Faltou a um encontro. E logo ela, que não se lembrava de falhar ou riscar qualquer marcação na agenda...
Foi quando eu lhe disse, com um sorriso: «Todos faltamos a encontros. Uns mais que outros...»
(Fotografia de Luís Eme - Tejo)
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