terça-feira, setembro 24, 2024

Quatro mulheres, quatro formas diferentes de exercer o poder


O actual governo PSD/ CDS, dá-nos um bom retrato de quatro mulheres diferentes, que também exercem o poder nos seus ministérios, de forma completamente diferente.

A primeira impressão com que fico, é que elas não divergem assim tanto dos homens, como muitas vezes se diz por aí, quando se fala, por exemplo, da tão desejada sensibilidade feminina, para resolver alguns problemas. Claro que isso poderá acontecer, por estarem em minoria no Conselho de Ministros e como forma de defesa.

Curiosamente, ou não, duas delas, parecem dois "elefantes numa sala", dando a sensação de que são melhores a criar, que a resolver problemas. Falo da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Ramalho. Começaram logo o seu ministério com aquilo que no futebol é apelidado de "entradas a pés juntos". A primeira a Fernando Araújo, a segunda a Ana Jorge, que foram tratados de uma forma ofensiva, algo que é pouco normal entre nós, pelo menos a este nível da magistratura do poder.

As outras duas, demonstram ser mais competentes, e também mais ponderadas. Falo da ministra da Justiça, Rita Júdice, e da ministra da Administração Interna, Margarida Blasco. Apesar de terem uma postura diferente, têm demonstrado estar à altura dos problemas graves que afectam as suas áreas de acção. 

Claro que se trata de uma opinião pessoal, de quem pensa que para a função ministerial (tanto feminina como masculina) o melhor mesmo, é não ser notícia, diariamente, e pelos piores motivos...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


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