quinta-feira, setembro 05, 2024

Não sei se é uma provocação, se é apenas um desejo...


Sei que este titulo é bastante enganador, porque apenas se refere a um livro, que me foi oferecido há dois dias...

Mas é a melhor forma para expressar o que sinto. Não é um livro qualquer, é da autoria de alguém que não aprecio particularmente como escritor (não é apenas preconceito, li um livro da sua autoria para perceber a razão dos seus livros terem quase sempre mais de quinhentas páginas, é como a avó dizia "muita palha para a burra" e de não ser "muito amado" pelos críticos ...).

É por isso que esta "quarta oferta" de um livro de Rodrigues dos Santos, além de ser uma provocação, pode ser um desejo do meu irmão, para que me concilie com o escritor que vende mais livros no nosso país.

Falo de "Um Milionário em Lisboa", sobre a vida de Calouste Gulbenkian (uma das coisas que me faz embirrar com o escritor é o mau gosto de algumas expressões. Logo no início do livro - que estou a ler e vou sublinhar muitas vezes, coisa que normalmente não faço aos livros... - descubro a personagem Azevedo Passarão, a forma escolhida para identificar Azeredo Perdigão. Só mesmo ele, para oferecer este nome ao "padrinho" da Fundação Calouste Gulbenkian...).

E só mesmo o meu irmão, para me "obrigar" a voltar a ler o Rodrigues dos Santos...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


2 comentários:

  1. Li apenas um livro dele, creio que foi "O anjo branco" e gostei. Tenho mais 3 que comprei na altura em que li aquele outro, entre eles os dois volumes que contam a história do Calouste Gulbenkian e que ainda espero ler...um dia. Não simpatizo, particularmente, com o José Rodrigues dos Santos, mas achei que o livro (que li) até se leu muito bem.
    Há pior e melhor, mas na verdade também não tenciono comprar mais nenhum.
    Bom fim-de-semana:))

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    1. Acho o Rodrigues dos Santos vulgar e pouco surpreendente, mesmo que seja hábil a escolher as suas temáticas, Isabel.

      Mas lê-se bem, claro.

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