Penso que este prémio não tem muito a ver com justiça, até porque há sempre, pelo menos umas cinco dezenas de escritores que são potenciais candidatos a receber, este quase "óscar" da literatura.
O mais curioso é o papel de quase "detectives", do júri sueco, que consegue, ano após ano, "desencantar" alguém que nem sequer faz parte dessa lista, como aconteceu mais uma vez, com a francesa Annie Ernaux.
Nesta aspecto, até tem uma coisa boa, sabe-se que nunca é entregue a "amigos", como acontece com tantos prémios cá no nosso burgo.
Claro que escritores como o nosso António Lobo Antunes, que acham que fazem parte do grupo muito restrito (menos de meia-dúzia...) dos "melhores do mundo", além de terem vontade de "trepar paredes", devem dizer das boas, quando ouvem o nome de laureado, ano após ano...
(Fotografia de Luís Eme - Laranjeiro)
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