Sim, podemos precisar de um "chefe" (gostamos de lideres fortes e que também consigam transmitir uma mescla de seriedade, isso explica o sucesso de Salazar e também de Cavaco...), para gerir o país, as nossas cidades e até a empresa onde trabalhamos, mas não quer dizer que lhes sejamos submissos. Talvez seja por isso, que sempre que podemos, seguimos as "nossas regras" e não "as deles" (talvez seja por isso que sempre produzimos menos do que devíamos nos empregos, normalmente mal pagos)...
Regressando aos nossos lares, reparo (até por exemplos familiares...), que são as mulheres quem mais impõe regras, mesmo nas coisas mais insignificantes. E que as mães e sogras (os homens têm o bom senso de serem os primeiros a partir...), quando começam a perder faculdades, fingem ainda terem a autonomia que lhes foge entre os dedos, para não se sujeitarem a terem de deixar as suas casas para serem metidas nas "prisões" das casas dos filhos (algumas sob o comando das noras), ou pior ainda, nos asilos...
É quase uma escolha entre submissão e solidão...
(Fotografia de Luís Eme - Caldas da Rainha)
É preferível a solidão a qualquer espécie de submissão!
ResponderEliminarAbraço
Depende do nosso grau de autonomia, Rosa...
EliminarBom dia
ResponderEliminarNo que me diz respeito , quanto a submissão , não faz o meu género, em relação à solidão , infelizmente parece que vai ser o meu maior dilema .
JR
Estes tempos já são de solidão, Joaquim...
EliminarTalvez haja quem prefira ir para Lares (não asilos) e não para as casas dos filhos ou filhas com os quais não têm um bom relacionamento. Com familiares há sempre atritos mais tarde ou mais cedo. Penso eu. Perder a autonomia – mental ou física – deve ser o que preocupa mais as pessoas quando chegam a uma determinada idade.
ResponderEliminarO problema é esse, Catarina!
EliminarPois, é esse o dilema, Catarina e Rosa.
Eliminar