Durante este fim de semana li um artigo de opinião de José Gil (já com alguns anitos), que me deixou a pensar, e a concordar, com o seu ponto de vista.
Numa linguagem mais simplista e menos filosófica, Gil entendia que o presente estava a ocupar demasiado espaço na vida das pessoas, afastando-as do passado (que se tornava cada vez era menos importante na vida das pessoas...), ao mesmo tempo que desvalorizava o futuro, por ele, simplesmente, não "existir".
Penso que com o passar dos anos, esta sua ideia ainda se agravou mais. Até mesmo o presente, apesar da sua "largura", ficou cada vez mais "balofo", sem substância.
E se o passado é uma fotografia ou um filme a preto e branco, o futuro é algo que pode ser tão "tenebroso", que o melhor mesmo, é esquecê-lo...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
O futuro é hoje. E não adiante fugir do passado porque só ele nos pode explicar o presente...
ResponderEliminarGosto de ler José Gil.
Uma boa semana com muita saúde, meu Amigo Luís.
Um abraço.
Mas há quem esqueça isso, Graça.
EliminarNão é apenas o presente é o JÁ é o AGORA, por exemplo já viram que a grande maioria das pessoas está 24 horas on-linne, é que nem tem tempo para pensar e, ainda por cima, pensar, olhar, ver, cheirar, reflectir dá muito, muito trabalho.
ResponderEliminarEstes tempos são estranhos, Severino. E também nos tornam cada vez mais estranhos.
EliminarMas ainda anda muita gente fixada no passado!
ResponderEliminarAbraço
Acho que nem por isso, Rosa.
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