Marcelo Rebelo de Sousa é único. É um produto televisivo do melhor.
Talvez o seu primeiro grande sonho da sua vida fosse pisar os palcos como actor. Inconstante, imaginativo e "fala-barato", como todos nós (ou um pouco mais...), sonhou ser muitas outras coisas, desde "apresentador de telejornais"... até "presidente da república"...
Se durante antes andou divertido a "fabricar factos", a partir de certa idade, percebeu que era melhor ter "amigos" que "inimigos". Farto de ter de andar a tirar "pedrinhas dos sapatos", foi à missa e de joelhos deve ter prometido ao seu Deus, que a partir dali, iria ser "o melhor de todos os homens".
Esta é uma das muitas explicações para este Marcelo que nos acompanha, diariamente (ele não tem domingos nem feriados...), que passa pelos intervalos da chuva, do sol e consegue estar onde sente que a sua presença faz sentido (engana-se uma ou outra vez...).
Nem mesmo os outros produtos concorrentes existentes (as Cristinas...), alguma vez conseguirão comunicar e ter o sucesso que ele tem. Falharão sempre em algo que ele é exímio. Sim, que isto de beijar velhinhas de todos os estratos sociais, servir refeições a gente "sem-abrigo" e ter uma palavra amiga para oferecer a todos eles, e claro, fazer parte de álbuns de fotografia de quase todos os portugueses... deve ser único no mundo.
Toda esta prosa porque ontem à noite "apanhei uma frase no ar" aqui por casa (a minha vida também é apanhar frases no ar...), num diálogo virtual entre o meu filho e os amigos, que diz quase tudo sobre o que a generalidade dos portugueses pensam dele: «O Marcelo até vai salvar pessoas. É impossível ser melhor do que isso.»
(Fotografia de Luís Eme - Quinta da Arealva)
Se está tudo dito sobre a personalidade do cidadão Marcelo Rebelo de Sousa. Nosso Presidente da República. Resta-me apenas dizer que concordo. Boa noite.
ResponderEliminarE um presidente com características únicas, Eduardo.
EliminarTalvez o melhor para situações como as que vivemos na actualidade...
Ao ler este bem esgalhado post, lembrei-me de um livrinho do Henry Miller, publicado pelo Vitor Silva Tavares no longínquo ano de 1966: «O Sorriso aos pés da Escada», e duma frase: «A vida é feita de pequenos fingimentos de que temos de nos aproveitar. Sem ajuda nenhum homem chega lá.»
ResponderEliminarPor livros, e não esquecendo o agendado tasco em Cacilhas para berbigões em mês de «rr», a Feira do Livro abrirá a 27 de Agosto. Conto lá ir algumas vezes, porque ainda não me adaptei aos ritmos pandémicos das livrarias. Se o Luís passar por lá, diga-me um dia e marcamos um encontro por ali.
Abraço.
E o professor Marcelo é o melhor dos fingidores. Tudo lhe parece autêntico, Sammy. :)
Eliminar(em relação a um possível encontro, vou estar ausente duas semanas, porque ainda não gozámos férias em família. Mas como a Feira se prolonga até dia 13 de Setembro, na semana de 8 a 13, podemos nos encontrar. Deixo e-mail para combinarmos: luisdolargo@gmail.com)
abraço