Ninguém diria que tinhas um jardim tão bonito dentro da cidade.
Gostei de passear dentro desse quase segredo centenário que continua a ser "guardado" como uma verdadeira jóia de família.
Percebi que nem precisava de ter flores exóticas (tem sim roseiras de quase todas as cores...) para ser tão amado.
Disseste-me que aquela jardim tinha sido uma "invenção" dos homens da casa. Não achei estranho. Acabei por acrescentar que o meu avô materno também tinha muito orgulho no seu jardim. Era bonito e invejado por todos aqueles que passavam pela nossa rua de Salir de Matos, aos domingos de manhã, a caminho da missa, vindos de outras aldeias.
Era quase um terreno sagrado. Eu e o meu irmão (conhecidos pelo cão e o gato, quase sempre em eternas correrias um atrás do outro...) evitávamos "batalhas" naquele lugar, que aprendemos a amar, provavelmente por gostarmos do avô...
O óleo é de Joseph Kleisch.
Já ninguém vê, já ninguém olha, já ninguém cheira, já ninguém fala...
ResponderEliminarque exagero, Severino. :)
Eliminarmemórias que te estão gravadas.
ResponderEliminare é bom ter essas memórias(boas).
um beijo
é bom ter memórias, sim senhora, Piedade. :)
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