Soube há pouco que Manoel de Oliveira nos deixou.
Havia tanto a dizer sobre este homem, que sempre amou o mundo das artes, especialmente o cinema, mas vou tentar fugir dos habituais lugares comuns.
Não gosto de todos os seus filmes. Provavelmente por nem sempre ter paciência para a "poesia" que ele colocava nas suas fitas cheias de planos intermináveis cheios de beleza...
O mais curioso (e importante...) é que Manoel sempre foi sempre um espírito livre, nunca abdicou da sua ética e estética. Foi perseguido na ditadura e bajulado na democracia (por gente que estava longe de pensar que ele ia durar até aos 106 anos e sempre com projectos na manga). Mas como o que ele queria era fazer filmes, nunca se preocupou com quem se tentou servir do seu talento.
E ainda bem.
«Adeus, Grande Manoel!»
Um grande talento que eu conheço pouco pois só vi 3 filmes. De qualquer modo um homem feliz que teve o fim que sempre desejou, trabalhar até ao fim.
ResponderEliminarUm abraço
feliz e realizado, Elvira.
EliminarReconheço-lhe a têmpera, a determinação, a eterna juventude, mas nunca lhe apreciei os filmes. É, no entanto, um mosaico importante no nosso património cultural.
ResponderEliminarreparei através da sua biografia que não vi os filmes que fez praticamente últimos 20 anos, Graça.
ResponderEliminaro último filme que vi dele foi Party e é de 1996...