Tinha pensado escrever algo sobre a morte do jornalista, Tolentino de Nóbrega, que a par de Lília Bernardes, foram as duas maiores "pedras" no sapato do longo "reinado" de Alberto João Jardim, que sempre se achou o máximo em frente dos espelhos mentirosos onde se mirava, mesmo que não passasse de um tirano populista, capaz de fazer tudo para se manter no poder...
A minha ideia era falar do seu exemplo como jornalistas, gente sem preço, cujo quotidiano foi sempre lutar contra as barreiras (nem sempre invisíveis) colocadas por quem prefere piscar o olho a uma boa mentira e nunca a uma má verdade...
Só tenho pena que os seus exemplos sejam cada vez menos seguidos nas cidades deste país, onde é extremamente difícil manter um jornal regional, livre e plural. Tudo porque os poderes não gostam de contraditório e proíbem qualquer tipo de publicidade nos jornais que cheiram a Liberdade (condenando-os à ruína...).
Isso explica o porquê de Almada - um concelho com aproximadamente 150 mil pessoas - não possuir um único jornal. É muito melhor investir num boletim municipal cheio de notícias felizes que dar a mão a uns "infelizes" incómodos, capazes de cuspir na própria sopa...
A ilustração é de Loui Jover.
"Os ventos que as vezes tiram
ResponderEliminaralgo que amamos, são os
mesmos que trazem algo que
aprendemos a amar..."
AbraçO
sim, Nidja. :)
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