A diferença mais evidente entre um grande filme e um outro, mediano, acaba por ser a nossa reacção, quando o revemos, anos depois, uma e outra vez.
Podia falar das comédias portuguesas dos anos trinta e quarenta do século passado, cujo "amadorismo" (talvez não seja a palavra certa, até por esta época ser a única em que quase existiu uma indústria de cinema no nosso país) e improviso dos actores - vivem muito da laracha -, acaba por ir perdendo graça, ao mesmo tempo que nos leva a descobrir mais defeitos que virtudes nas suas produções.
Depois vimos um dos filmes do Oeste de Ford, e ficamos encantados com tudo aquilo, até mesmo com algumas cenas mais arrojadas, num tempo que os os efeitos especiais eram uma utopia. Mesmo um dramalhão como "Casablanca", continua a ver-se com gosto, provavelmente pela autenticidade dos actores, sem esquecer o piano do Sam.
Uma das boas surpresas que tive nas férias curtas que fazemos na Beira (com a televisão a ser apenas projector de cinema, desde a implementação do negócio da TDT), foi ver o "Cinema Paraíso" com os meus filhos e eles terem gostado do filme, tal como eu.
Cá está mais um filme eterno...
(A escolha deste cartaz é meramente simbólica, a "Canção de Lisboa" até é um dos filmes mais felizes desta quase primeira parte do cinema português)
(A escolha deste cartaz é meramente simbólica, a "Canção de Lisboa" até é um dos filmes mais felizes desta quase primeira parte do cinema português)
"Casablanca" "E tudo o vento levou" "Dr. Jivago" são os filmes que vi no cinema e revi na TV mais do que uma vez.
ResponderEliminarUm abraço
são três grandes filmes, Elvira.
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