Está quase a aproximar-se o fim de Outubro e reparei que nem sequer toquei ao de leve no cinema espanhol.
Talvez isso aconteça por ter escapado por um triz dos filmes de "Joselito" e de "Marisol", que foram muito populares para as gerações anteriores à minha.
Às vezes a proximidade afasta-nos, mesmo sem pensarmos muito nisso.
Devo confessar que só comecei a olhar para o cinema espanhol com Pedro Almodóvar, ainda que pense que ele não consegue filmar dramas sem sexo, tendo uma preferência especial por personagens que chocam com o que entendemos ser normal na sociedade, viajando pelo submundo nocturno. Não é por acaso que a homossexualidade (masculina e feminina) e a transsexualidade estão sempre presente nas suas fitas.
Como o nosso Manoel de Oliveira, não gosta muito de mudar de actores. Carmen Maura, António Banderas, Marisa Paredes, Victória Abril, Rossy di Palma e Penelope Cruz fazem parte da sua "corte" especial.
Na actualidade é o realizador espanhol mais premiado internacionalmente, tendo conquistado o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro com "Tudo Sobre Minha Mãe" (1999), filme que também lhe proporcionou o prémio de melhor realizador no Festival de Cannes, o Prémio Bafta e um Globo de Ouro, tudo em 2000.
Dois anos depois ganhou mais um Óscar, com o filme "Fala com Ela" (melhor argumento original) e também um Globo de Ouro e o prémio Bafta. E não podemos esquecer os seus seis "Goya" (prémios espanhóis de cinema mais importantes).
O filme que mais gostei de Almodóvar foi "Tudo Sobre Minha Mãe".
E eu com muita pena minha, nunca vi nenhum filme de Almodóvar.
ResponderEliminarUm abraço
mas já têm dado na televisão, Elvira.
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