Não me lembro de ver um líder de um partido (PS), depois de perder as eleições (de uma forma notória...) na ilha da Madeira, achar que tem a mesma legitimidade para ser poder que o vencedor das eleições, Miguel Albuquerque, do PSD.
Talvez o senhor Cafôfo pense que o melhor é acabar-se, primeiro com as eleições e depois com a democracia...
Também não me lembro de ver gente tão agarrada ao poder como o antigo presidente do FC Porto, depois de 42 anos de presidência do clube (foi muito difícil tirá-lo do "poleiro") e agora o treinador da equipa principal de futebol, Sérgio Conceição. Apesar da sua "ambiguidade" (nunca assumiu de uma forma directa a sua saída, embora o seu apoio ao presidente derrotado e a assinatura de um contrato a dois dias das eleições digam tudo da personagem...), é óbvio que ele não quer continuar como treinador. Mas também não quer que seja o seu antigo adjunto, como se este fosse apenas um seu "lacaio", não tivesse valor ou vontade própria.
São dois exemplos do que faz a "cegueira pelo poder", com esta gente a prejudicar de uma forma inqualificável as instituições que dizem "amar até à morte"...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Na Madeira e no FCP tudo é possível! 😀
ResponderEliminarAbraço
É verdade, Rosa.
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