O normal é que as diferenças monetárias também se intrometessem na cultura e na educação (mas nem sempre acontece...).
Esta pequena entrada deve-se a um comentário que ouvi sobre um jogador da selecção, que além de ter dificuldade em falar para a televisão, não falava com clareza.
Foi quando me lembrei de uma história contada por um dos nossos grandes jornalistas, Carlos Pinhão, quando se sentiu na obrigação de perguntar a outro jornalista, que estava a criticar de uma forma abusiva a dificuldade que um dos nossos grandes futebolistas tinha em se expressar - ainda por cima tinha vindo das "áfricas", ou seja a sua instrução devia ser diminuta -, "se ele tinha sido contratado para discursar ou para resolver jogos com golos".
E o bom do Carlos lá obrigou o outro senhor "a meter a viola no saco" e a escolher outro, para o "canal da critica", porque ele fazia golos de toda a maneira e feitio...
(Fotografia de autor desconhecido - uma homenagem a Fernando Vaz e ao Vitória de Setúbal, que tinha acabado de ganhar a Taça de Portugal com estas três excelentes "pérolas negras")
Bom dia
ResponderEliminarMais um trabalho que deveria ser lido por muitos jornalistas .
JR
O jornalismo é cada vez mais "cada um por si", vê-se na violação do segredo de justiça (que é só para alguns), Joaquim, para servirem "clientelas"...
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