E não estou apenas a referir-me à vizinha que sempre que se cruza comigo na rua, pergunta pelos meninos, "como estão os meninos". E entretanto já passaram quase vinte anos... já estão uma mulher e um homem.
Passa-se o mesmo com os acontecimentos. Se não estivermos a lidar com cronologias, facilmente temos a noção que o tempo é mais lento do que realmente é... Facilmente dizemos que algo que se passou há vinte anos, passou-se há apenas dez.
Ou seja, trata-se de uma imprecisão natural, que faz parte do facto de sermos seres imperfeitos, que à medida que o tempo passa (sempre o tempo), perdemos qualidades, a todos os níveis.
Talvez seja por isso que alguns espertalhaços continuem a pensar que o futuro é a inteligência artificial...
(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)
O soalheiro... onde o tempo perde a medida.
ResponderEliminarPois. Quase que se pode dizer que é a vida, José. :)
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