Ninguém é perfeito.
Ontem, por um mero acaso, "esbarrei" numa entrevista dada por Arthur Miller ao "Público Magazine" de Abril de 2001.
Ele falou da importância do "final" e lembrou-me de uma conversa com um encenador que dispensava finais... Mesmo sabendo que ele é um dramaturgo do século passado, como concordo com ele, também devo ser um "escritor" do século passado (se é que isso existe...). Mas vamos lá às palavras de Miller:
«O final contém o percurso. Sem um final, não há peça, o percurso é irrelevante; podemos ter algumas cenas, algumas tentativas de construir uma peça, mas é o final que interessa, pois é aí que percebemos se fomos bem sucedidos a escrever a peça ou não.»
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Concordo.
ResponderEliminarSem final ficamos frustrados.
Abraço