É por isso que só quando existe uma grande cumplicidade, e ausência de quaisquer interesses carnais, é que é possível falar de forma natural sobre coisas que "não lembram ao careca".
Foi também por isso que foi bom viajar no tempo com a Rita, coisa que não fazíamos à séculos.
Foi giro como a conversa cirandou, do presente viajámos para o passado, para como olhávamos para o sexo na adolescência e juventude, na forma antagónica com que éramos colocados pela própria sociedade e pelos seus estereótipos. Enquanto nós rapazes, tínhamos vergonha de sermos "eternamente virgens" (o normal era visitarmos bordeis porque se exigia prática ao homem...), as raparigas queriam ser virgens, o mais tempo possível (quanto mais próximo do casamento melhor...).
Éramos colocados em pontos opostos por uma sociedade muito mais masculina que a dos nossos dias...
Ainda bem que as coisas neste campo mudaram, significativamente.
(Fotografia de Luís Eme - Interior de Cacilheiro)
Tema muito interessante para debater sem o pudor que marcou a minha geração!
ResponderEliminarAbraço
A nossa, Rosa. :)
EliminarBom dia
ResponderEliminarFoi boa a mudança em alguns aspetos mas noutros vai ser sempre muito discutível mas isso são outros quinhentos e dava aqui pano para mangas.
Boa semana
JR
Todas as mudanças trazem ques, Joaquim.
EliminarFicaram-lhe os bailes rigorosamente vigiados nas tardes dançantes dos domingos no Sporting da Penha, ou o tal mistério dos seios nascendo debaixo das blusas das raparigas que vinham à tarde brincar com o Manuel da Fonseca.
ResponderEliminarTantas diferenças, Sammy.
EliminarAté havia a moda dos "casamentos por encomenda".
As coisas melhoraram muito nesse campo e noutros. Às vezes até demasiado.
ResponderEliminarTudo de bom.
Uma boa semana.
Um abraço.
A perfeição não existe, Graça. :)
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