sábado, janeiro 20, 2024

Sim, "somos todos diferentes e todos iguais"...


Por múltiplas razões (sim, nunca é uma só), depois de estar muito tempo sem organizar e montar uma exposição, fiz a primeira, do ano (e dos últimos anos...), uma homenagem a um amigo que comemora o centenário neste 2024 que se inicia (ano que promete ser mais activo, para mim, felizmente...).

Durante a viagem de ida e volta para casa tive a companhia de uma amiga, que vive um daqueles dramas que só quem passa por ele, sabe o turbilhão de emoções que entram dentro de nós, nos dias, meses e até anos seguintes (a perda de um companheiro ou companheira de uma vida...). Sinto que ela está a reagir bem. Está a tentar fugir da solidão, do vazio que ocupa parte dos seus dias. Mas é sempre mais fácil para nós falarmos, que para quem vive os dramas que a vida nos impõe...

Quando nos deixámos, voltei a pensar na exposição. Sim, é uma exposição diferente de muitas outras, só faz sentido para quem a entende... para quem perceba que se trata de uma viagem em volta de 100 imagens, cada uma com a sua história...

E lá vem a velha questão, quase filosófica, mas que diz tanto da vida: "Somos todos diferentes e todos iguais"... seja na forma de olhar, seja na forma de viver.

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


3 comentários:

  1. Somos todos diferentes mas todos iguais porque todos temos "parcelas" comuns!
    Eu também luto contra a solidão!

    Abraço

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    1. Hoje luta-se muito contra a solidão, no nosso país, Rosa.

      Não nos devemos isolar, mesmo quando gostamos de estar sós.

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  2. Há muita gente a sofrer a solidão da perda. Que tenham coragem as pessoas a quem acontece. Quanto à exposição que seja um sucesso, meu Amigo Luís.
    Tudo de bom.
    Um abraço.

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