O João estava a colocar-me a par dos bons filmes que andavam por aí (são bastantes, mas não gostam muito de "pipocas"...), quando misturámos as fitas com a actualidade.
Fui eu que iniciei as hostilidades, recordando que o cinema raramente trata bem as polícias do giro (os detectives são uma classe à parte e ainda bem), e nem falei das perseguições policiais, em que os carros com sirenes passam o tempo a fazer o pino e a dar cambalhotas nas estradas.
O meu companheiro de conversa disse que eles são mesmo assim, gostam de fazer cara de maus, raramente falam com as pessoas com bons modos, esquecendo-se que a sua missão não é apenas perseguir e prender bandidos.
Lá veio o bom senso (neste caso a falta dele), para a mesa...
E como somos mauzinhos fingimos compreender esta sua aproximação ao lado mais à direita da política, porque estamos fartos de saber que esta gente das "fardas e dos cassetetes" era muito mais feliz no país do "respeitinho e da autoridade".
Pois era, no tempo dos "outros senhores", ninguém estranhava que apanhassem rapariguinhas e as mandassem despir no interior das esquadras...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
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