Quem está no Governo finge-se revolucionário, até quase que ameaça "nacionalizar" as casas devolutas, decreta o fins dos ditos "vistos", assim como as licenças de alojamento local, que têm empurrado os habitantes para fora das cidades, como se tudo funcionasse às mil maravilhas em Lisboa e no Porto, apenas com turistas e com emigrantes (quase obrigados a viverem 50 por barracão...).
O "mayor" da cidade de Lisboa fingiu-se muito indignado (até cresceu uns centímetros e engrossou ligeiramente a voz...), por todas estas novas regras terem sido aprovadas sem o ouvirem. Logo a ele que "manda na cidade grande"...
Os restantes partidos pegam nas "aberrações" que mais lhes convém neste problema, demasiado sério, até para eu estar aqui quase a brincar. Mas a esquerda e a direita são assim, tudo lhes serve para deitar abaixo o Governo maioritário, que ainda por cima gosta de se por a jeito.
Não restam grandes dúvidas, que são demasiados anos em que se finge que se governa. Ao ponto de se ter chegado a esta situação-limite, em que temos praticamente as casas mais caras (para venda ou aluguer) e os ordenados mais baixos da Europa...
Mesmo que esses senhores que vêm em cada casa vazia uma oportunidade de negócio, de preferência para alojamento local, pensem que podemos ir todos viver para "debaixo da ponte", o Tejo além de ser demasiado largo, só têm duas pontes. Ainda por cima são demasiado altas para que seja possível esconder "tantas misérias" e desgovernos...
(Fotografia de Luís Eme - Tejo)
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