Continuo a não telefonar muito (lembro-me muito mais do que telefono...), mas sinto falta de estar, de olhar, de sorrir, de entrar de corpo e alma nas "conversas distraídas" que tinha com os meus poucos amigos, em que o almoço era sempre o menos importante.
Falávamos de tudo o que nos apetecia... Havia anedotas, boa e má língua, memórias das que valem a pena (tanta gente que se sentava connosco à mesa...), que ficavam à beira do mundo dos livros e dos filmes...
E tenho saudades de me sentir livre... de poder dar corda aos ténis e saber que se aparecesse em tal sítio à hora do costume, alguém me pagava o café ou eu pagava o café a alguém... com a troca de palavras e de sorrisos do costume.
(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)
Não chega a uma mão cheia o nº de amigos do peito que tenho, com eles vão mantendo contacto telefónico , além da família mais próxima.
ResponderEliminarNão sinto essa necessidade porque já estava confinada socialmente há bastante tempo e agora até estou muito bem acompanhada pelos netos!
Abraço
Sinto falta dos almoços semanais que tinha com um grupo de bons amigos e também de alguns cafés longos, tomados em esplanadas lisboetas, Rosa...
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