Não deixa de ser estranho, que num país onde a "cunha" e o "compadrio" continuam a dominar a toda a linha o mundo do trabalho, a escolha de uma ex-deputada, por um júri qualificado, para directora do Museu do Aljube, continue a fazer tanta comichão a historiadores, jornalistas, políticos e comentadores.
Embora não tenha formação em história e museologia (é formada em Ciência Política e Relações Internacionais), segundo o júri, Rita Rato foi quem apresentou um melhor projecto para o Museu e quem melhor os seduziu e convenceu nas entrevistas.
Será que o problema é a Rita ser comunista? Ou o que disse, ou não disse, numa entrevista em 2009, sobre o passado do comunismo na China, na União Soviética ou na Coreia do Norte? Ou é o "papão", que de vez em quando volta? Ou será que os elementos do júri eram todos comunistas? (não podemos excluir nenhuma possibilidade...)
Até parece que este não é o país onde existem dezenas de casos de escolhas (não de concursos...), de ministros e secretários de Estado (de gestores públicos o melhor é nem sequer falar...), que a única marca que fica nas suas passagens governativas, é a incompetência e o desconhecimento sobre as áreas para a qual são convidados a servir o país...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Subscrevo as suas interrogações.
ResponderEliminarAbraço, saúde e boa semana
Neste país tenta-se misturar tudo, Elvira, com ou sem motivos...
EliminarE o que é preciso é que seja competente. Oxalá que sim.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um abraço Luís.
Nem mais, Graça.
EliminarMas a "clubite" é terrível, onde quer que seja.
Ai esta foto, Luís ;)
ResponderEliminarConheço bem!
(não me digas, que mais um bocadinho, era da tua janela, Isabel) :)
EliminarO facto da Rita Rato ser mulher, jovem e bonita também incomodou muita gente.
ResponderEliminarPor mim acho que está bem entregue mesmo se fosse sem concurso!
Abraço
Esperemos que sim, Rosa, que esteja bem entregue.
EliminarO que estranhei foi tanta "indignação", quando até houve um concurso. Não foi uma nomeação.
Felizmente são muitos os casos de gente sem formação específica que tem feito excelentes trabalhos na cultura. Um dos melhores exemplos é Miguel Lobo Antunes.
Lisboa é uma beleza, Agnieszka. :)
ResponderEliminarNão se esqueçam que um dos membros do júri é o experiente Sousa Lara.
ResponderEliminarEssa é boa!
EliminarE ele ficou-se, Severino, deixou que uma comunista fosse escolhida?
Ó Luís como percebeste estava a brincar (e a relembrar)...
ResponderEliminar