terça-feira, setembro 13, 2016

Eu, Ela e o Amor


Estava a escrever sobre a cor as formas, quando de repente comecei a inventar poesia, quase estranha. 

Eu estava ali, a escrever e a vê-la, como se estivesse no cinema...


Ela fumava de uma forma galopante,
enquanto dizia:
Não sabia que o amor quando chegava, de rompante,
também era capaz de fugir,
quase sem ter tempo para se despedir.

Apalpava um dos seios, como se lhe doesse, ali.
Depois confessava:
Sabes o que é que penso desta dor?
É uma treta.
Acredito mesmo que seja mais do fugir, sem se deixar ver,
que do amor…

Enquanto arrumava a mala 
quase que filosofava:
O amor pode estar já ali à esquina.
É também por isso que não vou passar por lá.
E também não trouxe moedas para dar ao homem da concertina.


Sei que não faz muito sentido, apesar de rimar... saiu assim...

(Fotografia de Maciek Lesniak)

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Não sei, Laura.

      A única coisa que posso dizer é que saiu como quis, sem que o autor pensasse muito ou caprichasse nas palavras.:)

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