Estava a escrever sobre a cor as formas, quando de repente comecei a inventar poesia, quase estranha.
Eu estava ali, a escrever e a vê-la, como se estivesse no cinema...
Ela fumava de uma forma galopante,
enquanto dizia:
Não sabia que o amor quando chegava, de rompante,
também era capaz de fugir,
quase sem ter tempo para se despedir.
Apalpava um dos seios, como se lhe doesse, ali.
Depois confessava:
Sabes o que é que penso desta dor?
É uma treta.
Acredito mesmo que seja mais do fugir, sem se deixar ver,
que do amor…
Enquanto arrumava a mala
quase que filosofava:
quase que filosofava:
O amor pode estar já ali à esquina.
É também por isso que não vou passar por lá.
E também não trouxe moedas para dar ao homem da concertina.
Sei que não faz muito sentido, apesar de rimar... saiu assim...
(Fotografia de Maciek Lesniak)
e saiu bem :)
ResponderEliminarNão sei, Laura.
EliminarA única coisa que posso dizer é que saiu como quis, sem que o autor pensasse muito ou caprichasse nas palavras.:)