Sempre gostei muito de cinema. Já o devo ter dito aqui, mais que uma vez.
Ainda me recordo dos primeiros filmes animados que vi no "Cine Pinheiro Chagas", dobrados em português do Brasil (foi por isso e por existir o Zé Carioca que durante a infância pensava que o Walt Disney era brasileiro).
Continuo a pensar que o cinema me ajudou mais a crescer que os livros. Até por ter deixado quase de ler na parte final da adolescência e começo da idade adulta.
Os nossos primeiros contactos com o bem e o mal - pelo menos de uma forma explicita - aconteceu com os filmes. Experimentámos pela primeira vez o sentimento de injustiça e de abuso de autoridade com os westerns ou policiais, que nos fizeram querer vestir a pele de "índio" ou "ladrão", e não de "branco" ou "polícia".
Com o amor e com o sexo aconteceu a mesma coisa. Até por ser uma coisa que não era normal falar-se em casa...
Mas além de também funcionar como "escola", continuo a pensar que cinema é um dos nossos melhores espelhos, com mais ou menos exageros...
(Fotografia de autor desconhecido)
Vi pouquíssimos filmes na minha vida, se exceptuarmos os que davam na TV.
ResponderEliminarE ultimamente nem na TV. A não ser um ou outro que me desperte mais a atenção como foi o caso de "Os gatos não têm vertigens"
Em compensação penso que exceptuando a juventude, nunca li tanto como ultimamente.
Um abraço
Ler é mais calmo, não mexe tanto com as nossas emoções, Elvira.
EliminarEu cresci com os livros, de certa forma, foram os meus primeiros filmes. O cinema acabou por chegar um pouco mais tarde.
ResponderEliminarO cinema explora tudo o que pode captar a nossa atenção, tudo o que o pode "vender", espelha a nossa realidade, mas também o nosso passado, os nossos medos, bem como toda a nossa fantasia.
Gostei, abraço e boa sexta-feira
Tudo isso é verdade, Abelharuco.
EliminarBem vindo ao Largo. :)