Embora nem seja coisa que me deixe incomodado, reparo que um dos pedintes habituais das paragens do metro de Almada é selectivo. Só pede esmola a mulheres e dá preferência às que têm idade para serem suas mães, embora na falta de "mamãs", também peça uma moedinha a alguém com cara de "irmã caridosa".
Olho-o, discretamente, na sua tentativa de arranjar uns cobres para o vicio que quase já lhe roeu a carne toda.
Embora seja insistente junto das mulheres que percebe ficarem na dúvida (dou, não dou, ajudo não ajudo...), nunca é mal educado.
E eu continuo à espera que ele um dia me peça uma moeda...
(Fotografia de Elliot Erwitt)
Luís, não percebi se tens vontade de dar uma esmola... Tens e ainda não o fizeste porque ele não te pediu, não tens mas dás se ele pedir ou ainda não deste por receio que ele não goste?
ResponderEliminarIsabel, ter ou não vontade de dar esmola não tem qualquer importância no que escrevi.
EliminarO que eu acho interessante é o estudo quase psicológico que o pedinte faz das pessoas a quem pede esmola.
E também o facto de os homens não lhe interessarem como "clientes".
Acho que ele pensa que através das caras das pessoas consegue ver os seus corações (dai o título da "posta").
gosto da imagem muito.
ResponderEliminarÉ diferente, Laura.
EliminarTens um espírito de observação muito bom, Luís. Há pedintes muito selectivos, realmente...
ResponderEliminarUma boa semana.
Um abraço.
Todos mós que escrevemos passamos a vida a olhar, Graça. :)
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