Há profissões que quanto mais distantes estiverem dos "holofotes", tanto melhor será a actividade e para quem a exerce.
A mais evidente é a profissão de juiz.
É por isso que quando um defensor da lei quer vestir a pele de justiceiro, quase como herói de banda desenhada, há alguma coisa que está mal...
As qualidades acabam por ser derrotadas pela vaidade, pelo menos para quem defende que a sobriedade é determinante nestas profissões (como eu...).
Claro que estou a falar do juiz Carlos Alexandre. mas também podia estar a falar do Pedro Proença, "o melhor árbitro do mundo", que com o talento que tinha não precisava de andar a apitar em bicos de pés nos relvados nem de fazer concorrência com os jogadores, na escolha do "melhor do jogo".
O óleo é de Valentin Rusin.
O óleo é de Valentin Rusin.
Sem comentários:
Enviar um comentário