terça-feira, março 10, 2015

Quando se Precisa de Discrição...


Há profissões que quanto mais distantes estiverem dos "holofotes", tanto melhor será a actividade e para quem a exerce.

A mais evidente é a profissão de juiz. 

É por isso que quando um defensor da lei quer vestir a pele de justiceiro, quase como herói de banda desenhada, há alguma coisa que está mal...

As qualidades acabam por ser derrotadas pela vaidade, pelo menos para quem defende que a sobriedade é determinante nestas profissões (como eu...).

Claro que estou a falar do juiz Carlos Alexandre. mas também podia estar a falar do Pedro Proença, "o melhor árbitro do mundo", que com o talento que tinha não precisava de andar a apitar em bicos de pés nos relvados nem de fazer concorrência com os jogadores, na escolha do "melhor do jogo".

O óleo é de Valentin Rusin.

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