quinta-feira, setembro 04, 2025

Quando o "simbólico" parece ser a única coisa que nos resta...


Já todos percebemos que é muito difícil fazer alguma coisa contra o Israel, um estado militarizado há várias décadas, que tem os EUA, a principal potência do nosso planeta, como principal aliado.

É por isso que a organização e participação na "Flotilha Humanitária", é um acto de grande coragem, generosidade e de solidariedade (conta com a presença simbólica de três portugueses: Mariana Mortágua, Miguel Duarte e Sofia Aparício).

Lastimo a posição cobarde de Portugal e do ministro dos negócios estrangeiros (nem sei como não defendeu Trump depois do nosso Presidente da República lhe chamar um "activo russo"...), que além de não garantir a protecção diplomática dos três portugueses que participam nesta operação de paz, ainda acusou a coordenadora do BE de populista.

Espero que a grandeza da "Flotilha Humanitária" consiga deixar o Israel de mãos atadas, sem saber o que fazer...

Nota: A única coisa que me apetece dizer sobre o acidente de ontem do Elevador da Glória, mesmo sem saber  ao certo o que aconteceu, é a dificuldade que temos em nos libertar dos facilitismos, que acabam por estar sempre ligados à maior parte das nossas tragédias.

(Fotografia de Luís Eme - Tejo)


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