É por isso que a organização e participação na "Flotilha Humanitária", é um acto de grande coragem, generosidade e solidariedade (conta com a presença simbólica de três portugueses: Mariana Mortágua, Miguel Duarte e Sofia Aparício).
Lastimo a posição cobarde de Portugal e do ministro dos negócios estrangeiros (nem sei como não defendeu Trump depois do nosso Presidente da República lhe chamar um "activo russo"...), que além de não garantir a protecção diplomática dos três portugueses que participam nesta operação de paz, ainda acusou a coordenadora do BE de populista.
Espero que a grandeza da "Flotilha Humanitária" consiga deixar o Israel de mãos atadas, sem saber o que fazer com a situação...
Claro que sabemos que é apenas um acto simbólico, mas não devemos perder a esperança, até porque temos vários exemplos de que há ditadores e regimes que não começam a cair apenas pelo poder das balas, mas sim, por coisas bem mais simples, como uma banal queda de cadeira...
Nota: A única coisa que me apetece dizer sobre o acidente de ontem do Elevador da Glória, mesmo sem saber ao certo o que aconteceu, é a dificuldade que temos em nos libertar dos facilitismos, que acabam por estar sempre ligados à maior parte das nossas tragédias.
(Fotografia de Luís Eme - Tejo)
Pelo estado em que ficou o cabo percebe-se que aquilo já estava a rebentar há muito e alguém não viu o que devia. Afinal o cabo é que garante a vida e segurança de quem entra naquele elevador!
ResponderEliminarAinda não se sabe a verdadeira razão do cabo ter rebentado, Tintinaine.
EliminarMas alguma coisa falhou...
Pela blogosfera há quem faça humor sobre essa flotilha, sobretudo com Mariana Mortágua.
ResponderEliminarO simbólico tem que ter alguma força.
Eu estou a usar o lenço palestiniano que tenho há muitos anos.
Quanto ao trágico acidente, penso que andarão no jogo do empurra.
Abraço
Nunca foi tão fácil dizer mal de tudo e de todos, até porque há quem aspire a ser primeiro-ministro a jogar a esse jogo, Rosa...
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