Foram tempos em que a maior parte das pessoas, que gostavam de liberdade e de democracia (dos mais conservadores aos mais revolucionários), eram capazes de esquecer as diferenças e baterem-se pelo que achavam melhor e mais justo.
A Guerra Colonial deveria ser um dos aspectos mais abrangentes da sociedade de então, até por que deixavam todas as mães em alvoroço (mesmo as de boas "famílias"...). Eram demasiados os exemplos de jovens que morriam ou ficava incapacitados para todo sempre...
E foi por isso que aumentou no final dos anos 1960 (mesmo que não existam dados, era uma estatística que interessava muito pouco ao governo de então...) a fuga de jovens para as Europas, com a cumplicidade dos pais, familiares e amigos...
Ela foi uma das jovens que ajudou muitos amigos a darem o salto para Espanha, de onde apanhavam o "comboio para a liberdade", que só parava em terras francesas...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Tive amigos e conhecidos que tomaram a resolução de partir, numa clara posição de estarem contra uma guerra injusta, mas também tive aqueles que aceitaram "defender a pátria" ameaçada no seu império com pés de barro.
ResponderEliminarFoi o tempo dos aerogramas, das madrinhas de guerra e das rezas e promessas de mães, mulheres e namoradas.
Tive um aluno que morreu na Guiné, era sapador, daqueles que iam na frente a picar o mato à procura de minas.
Abraço