Sorri ao telefone. E não foi com uma anedota, foi com uma coisa parecida dita pela Rita, já em fim de conversa.
Depois de desligar, lembrei-me de uma pessoa especial. A avó dizia nestes dias que "o diabo andava à solta" e por isso havia mil e um cuidado com os animais da "quinta pedagógica" (ainda não as tinham "inventado", mesmo que elas já existissem...), para que não fugissem. Sim eram eles que mais nos faziam sentir que se iria passar algo de estranho, por isso relinchavam, uivavam, piavam e sei lá que mais...
E eu fiquei a pensar que todos os Deuses, grandes e pequenos, têm mil razões para libertarem a sua fúria pelo animal, que consegue a proeza de ser o mais inteligente, e ao mesmo tempo, o mais burro, de todos os que andam por aqui, nesta bola quase redonda que chamamos Terra, mesmo que seja mais mar.
O que posso dizer é que há muito tempo que não assistia a uma coisa assim. Tive de deixar a varanda apenas com a mesa e a sua cobertura, que parecia um balão e prometeu vezes sem conta, voar, mesmo que estive bem presa...
(Fotografia de Luís Eme - Sobreda)
O mau tempo durou toda a noite, de manhã havia estragos na pracinha - dois enormes ramos caídos por terra.
ResponderEliminarAbraço
Não me lembro de uma noite tão ventosa, Rosa.
EliminarMas como moro quase na "torre" do prédio, o vento sopra mais por estes lados. :)