sexta-feira, março 28, 2025

O associativismo e as tertúlias, que resistem a um tempo, que é, no mínimo adverso...


Estava à conversa com um amigo e ele perguntou-me se ainda tinha os almoços "tertulianos". Disse que sim.

Quis saber do bom do Chico. Disse-lhe que se recomendava, ainda na última segunda-feira, quando regressávamos a casa, na companhia do Tomás, ele comentou com o seu humor especial, que começava a não ter paciência para os "velhos", que passavam o tempo a repetir-se, a dizer as mesmas coisas... 

Claro, foi gargalhada geral...

E depois recordei que ficámos amigos depois de termos feito parte da direcção da Incrível Almadense. Uma das coisas que me irritava (mais que "solenemente"...), era a forma parva como o presidente o tratava nas reuniões, abusando do facto de ser um ser humano de excepção, daqueles que não gritam para se fazerem ouvir.

Mas infelizmente, este é o tipo de liderança que está a vingar por esse mundo fora. A tal gente que se percebe à légua, que é é "forte com os fracos e fraco com os fortes"...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


2 comentários:

  1. O meu associativismo ficou pela pertença a um coro ao qual ainda me sinto ligada, embora já não cante lá.
    Quanto a tertúlias resumem-se a almoços com amigas e com a família.
    Os almoços de família são sempre muito animados porque cada cabeça a sua sentença!

    Abraço

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    1. As tertúlias são coisa das pessoas que gostam de estar com os amigos (as), de falar cara a cara, de sorrir, de dizer umas larachas, misturadas com coisas sérias, sem ser pelas "modernices electrónicas", Rosa.

      Infelizmente, estão em vias de extinção.

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