Às vezes acontece. Aconteceu por exemplo em Paris, há quase quarenta anos, que fiz o "inter-rail". Mas isso foi a excepção que confirma a regra.
Hoje a "novidade" é um mundo ser mesmo gigante, e não o que gostamos de dizer, mesmo que seja mentira: "olha como o mundo é pequeno"...
Houve alguém que se aproximou de mim e perguntou-me algo em inglês. Disse que não falava inglês (o inglês de praia não conta...). Digo isto vezes se conta em Lisboa, porque não penso que tenha de ser eu a fazer um esforço para perceber quem chega. Penso exactamente o contrário. Quando saio do país não faço perguntas em português a ninguém. Era bom que quem vem de fora fizesse um esforço para dizer outras coisas para além de "bom dia", "obrigado", "merda" ou "foda-se".
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Muito oportuna a tua crónica, quando estamos a ser invadidos por estrangeiros que não fazem o mínimo esforço para aprender frases básicas da nossa língua.
ResponderEliminarJá nós, portugueses, para onde quer que vamos falamos minimamente a língua local ou outra que entendam.
Abraço