A maturidade faz com que se diga mais vezes, "não". Se conseguirmos manter alguma independência e não se deixarmos aprisionar dentro de algumas "tribos" (até de amigos...), conseguimos ser menos complacentes com a mediocridade.
Claro que esta coisa de se dizer "não", tem um preço. Em determinada altura, há pessoas que deixam de nos telefonar (algumas faziam-no quase diariamente...), outras esquecem-se de nos convidar para isto ou aquilo.
É a vida...
Apesar de saber que a ideia de que a idade nos dá estatuto para dizermos e fazermos o que nos apetece, está longe de ser linear (já assisti a vários exemplos que roçam a imbecilidade...), é bom termos cada vez menos medo das palavras.
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Além disso há os que sendo vivos,sem razão aparente e após décadas de convivência,deixam simplesmente de responder à mais simples pergunta.Sobretudo havendo doenças inerentes à idade desaparecem da rede.
ResponderEliminarMas essa é uma questão diferente, José, prende-se com a saúde.
EliminarAcho que a idade me tornou mais compreensiva, mais serena e menos exigente com os outros.
ResponderEliminarAfinal quem sou eu para me contactarem, me convidarem...
Depois de ficar sozinha o círculo ainda se fechou mais.
Abraço
Também acho que estou mais sereno, Rosa.
EliminarMas isso não implica que deixe de olhar em redor. :)
Olha que verdade e que evidência: "Acho que a idade me tornou mais compreensiva, mais serena e menos exigente com os outros."
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