Não deixa de ser curioso, que tenha sido a globalização a promover o crescimento os nacionalismos na Europa.
Esta aproximação dos continentes. assim como a abertura das fronteiras entre países europeus, consolidou outro fenómeno: a chegada quase diária de "migrantes" (vindos quase sempre do Norte de África, em fuga da fome, da guerra e do desemprego...). Chegada que também tem contribuído para o papel cada vez mais relevante dos partidos populistas e nacionalistas, xenófolos e racistas, na Europa.
Os tempos de crise que temos vivido nos últimos anos, colocam tudo em causa. Quase ninguém quer que lhes ameaçassem o emprego e a qualidade de vida.
E estas questões são "terreno fértil" para o crescimento de partidos extremistas, que voltam a trazer à luz do dia o "Deus, Pátria e Família", que tanto jeito deram ao salazarismo e marcelismo, na manutenção do regime ditatorial durante quase meio século.
(Fotografia de Luís Eme - Tejo)
Tem o levíssimo sinal de que não deveria meter-se nesta conversa.
ResponderEliminarHá longo tempo que sabe que o escritor e filósofo inglês disse que o patriotismo é o último refúgio dos canalhas. Afirmação propensa a diversas interpretações. Mas fica-se por aqui sem, no entanto, deixar de dizer que se lembra de uma frase no primeiro postal que o Armindo lhe mandou quando, numa aldeia em nenhures, passou a viver, fugido que estava da guerra colonial: «A Pátria é o lugar onde se está bem».
O Sammy é sempre chamado para todas as conversas.
EliminarE acaba mais uma vez, muito bem. Também penso que a nossa Pátria é o lugar onde se está bem, onde nos tratam como pessoas...